Venho lendo
há algum tempo, pelas mãos de vários e vários escritores e poetas, sobre não
colocar expectativas em cima de pessoas, para assim não sermos frustrados num
futuro quase presente. Mas, falando por mim mesma, pois já o tentei, é meio
impossível, mais ainda quando se está apaixonado. Já se dizia há séculos atrás,
você idealiza a pessoa quando existe amor, de qualquer espécie que este o seja.
Acredito
que criamos expectativas, pois o otimismo é tamanho que só conseguimos pensar
nas coisas em seu estado mais perfeito. Porém, o ser humano é o completo oposto
da perfeição, afinal sempre buscamos por respostas, e é nessa infindável viagem
que batemos com a cabeça, às vezes
repetitivamente no mesmo lugar, erramos, caímos, levantamos, aprendemos,
seguimos em frente...
E por assim
serem, expectativas te fazem perder o ar, mas também quando são alcançadas
arrancam suspiros que valem cada segundinho de ansiedade. Só precisamos
entender as diferenças e deixar cada um livre para responder ou não ao que você
espera. E se não houver recíproca, então ali na frente pegue a direita e talvez
você encontre uma nova gavetinha para desarrumar...
[Bárbara
Mardakis]
Expectativas são seres mitológicos e fantásticos do tamanho de grãos de arroz. Eles são despertados quando temos uma sensação particular e especial, vontade ou desejo. Eles são difíceis de achar e tem seu DNA atrelado ao do seu hospedeiro, logo intensidade é palavra chave. São como cupins, adoram uma gaveta para ficar mordendo, e no final atrapalham tudo...e o pior, sempre que pensamos que não estamos fazendo nada, que estamos deixando morrerem por inanição estamos na verdade alimentando eles, e com o tempo só ficam mais fortes.
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