terça-feira, 7 de julho de 2015

É a Sina...


"Algum tempo atrás, escrevi que o tempo andava de mãos dadas comigo, mas só se eu fosse, se eu ficasse eu enlouqueceria, e eu fiquei.

Há 2 anos estou presa, os pêssegos matutinos pararam de ser colhidos, trancafiaram muitos sorrisos dentro do baú no porão, junto com meu desassossego.

A menina da fita no cabelo, cheia de ideias e brilho no olhar, está andando incessantemente por um labirinto procurando uma saída, ou um portal, ou uma estrela que “alumeie” o caminho que ela busca, busca a coragem perdida há algum tempo.

A luz da estrela tá fraca, a construção do pequeno castelo cessou, a “brabuleta” perdeu a bússola.

Mas os sonhos, aaaaaaah os sonhos, esses ela carrega no bolso, e cada grãozinho de areia de fé, ela está juntando, guardando num potinho.

Eu acho que ela está no caminho certo, e quando ela encontrar sua mochila de ideias, cheia de coragem, ela vai voar, e disso meus caros, creio que vocês não têm dúvida. É a chamada sina de quem é caçador de estrelas!" 
(Bárbara Mardakis)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Nascer assim é irremediável


"Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais. Sentir demais. Amar quase do tamanho do amor. Traço de nascença, uma estranha dádiva que, durante temporadas, pra facilitar a própria vida, egoísmo que seja, a gente tenta disfarçar que tudo que é maneira que aprende. Mas não tem jeito, nunca terá, nascer assim é irremediável, o que é preciso é desaprender o medo."
(Ana Jácomo)