segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sangrar


Como o coração tende a sangrar, as vezes, a alma chega a jorrar.
Mas melhor viver assim, do que fingir estar vivendo.
Melhor atuar do que ser mero espectador.
A possibilidade de paz é meu remédio, algo que inventei contra inquietude, algo que estanca parte do sangramento.
Mas se a percepção quanto as pessoas é aguçada, a cura jamais será total, vez ou outra, respingos de sangue coronários voarão por aí.
E mesmo que sejam res-pingos, voar os liberta.
[Bárbara Mardakis]

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